Se a lei penal não castiga o homem que mata defendendo-se, a lei social não pode condenar o povo que mata defendendo-se.

Matar para não morrer não é crime.

O pai que levanta um ferro homicida contra o malfeitor, que lhe enlutou a alma nas agonias do opróbrio derramado sobre a parte mais frágil de sua prole, é um vingador, que todos os pais absolverão.

Na legítima defesa da honra doméstica, a soberania do dono da casa enxovalhada tem faculdades indefinidas, a que os tribunais de consciência darão sempre a máxima elasticidade.